Um grupo de 10 governadores e representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM) participou ontem de uma reunião com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). Eles apresentaram a preocupação diante do reajuste de 22,2% no piso nacional dos professores, que elevou o salário da categoria para R$ 1.451. O Ministério da Educação anunciou o novo valor na última segunda-feira, calculado com base no aumento da taxa por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Com o argumento de que a maioria dos municípios e alguns estados não têm condições de arcar com os novos valores, o grupo pediu pressa na votação do projeto de lei que altera a forma de cálculo do reajuste anual do magistério. A reivindicação da CNM é de que o Ministério da Educação troque o índice (leia Para saber mais) pelo INPC, complemente os recursos necessários em estados sem condições orçamentárias e que formule um cronograma para a implantação da reserva de um terço da jornada de trabalho. (Correio Braziliense)