O Brasil deve construir o equivalente a uma Belo Monte nos próximos seis anos na América do Sul em parceria com cinco países vizinhos. São quase 11 mil MW de capacidade instalada, o suficiente para iluminar 25 milhões de residências. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou ao GLOBO que os empreendimentos devem contar com financiamento do BNDES. Amanhã, ele assina em Montevidéu um acordo com o governo uruguaio para a troca de energia e investimentos conjuntos em energia eólica na fronteira. A ideia é criar infraestrutura para novos investimentos públicos e privados na região. Há duas semanas, deu-se a largada ao primeiro de uma série de projetos para promover a integração energética com os vizinhos da América Latina, com a escolha do consórcio que fará o projeto executivo de duas hidrelétricas binacionais Brasil-Argentina. Garabi e Panambi serão ficarão no rio Uruguai, com capacidade de 1.050 MW e 1.048 MW, respectivamente. Segundo Lobão, as obras deverão começar em 18 meses. – No Brasil, projetos deste porte estariam avaliados entre US$3 bilhões e US$4 bilhões – disse o ministro. (O Globo)