Tramita desde 2005 no Supremo Tribunal Federal ação iniciada pelo Ministério Público para anular a autorização do governo de Goiás de exploração de caça-níqueis – medida que beneficiaria diretamente a Gerplan, empresa do bicheiro Carlinhos Cachoeira. A autorização foi concedida em 2000 pelo então governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB), reeleito em 2010. A Advocacia Geral da União levou ao STF o caso, que ficou cinco anos com o ministro Cezar Peluso. Em 2010, foi redistribuído para o ministro Gilmar Mendes, que o arquivou alegando que o Ministério Público perderá prazos. Agora, a AGU pede a Gilmar Mendes que reconsidere a decisão. No Panorama Político, Ilimar Franco informa que o caso Cachoeira fez sua primeira vítima no Planalto: o subchefe de Assuntos Federativos da Presidência, Olavo Noleto, vai deixar o cargo devido a um telefonema trocado com o número dois do bicheiro. O superintendente do Incra-DF, Marco Aurélio da Rocha, foi afastado após ser citado em investigação da PF sobre Cachoeira. (O Globo)