O Brasil já está produzindo em laboratório o álcool feito a partir do bagaço e da palha da cana-de-açúcar. Em cinco anos, terá início a produção demonstrativa do chamado etanol de segunda geração em escala industrial e, em dez anos, o combustível renovável estará nas bombas dos postos de abastecimento, misturado ao atual álcool de primeira geração (feito a partir do caldo da cana-de-açúcar), como prevê a bióloga Elba Bon, professora do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para ela, a tecnologia que está sendo pesquisada para a extração do etanol de segunda geração "está vindo para ficar e vai dobrar a produção de etanol sem aumentar a área plantada", juntando com os resíduos da palha do milho e do trigo. (Agência Brasil)