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Solução diplomática

Finalmente, o governo admite que Dilma Rousseff não irá encontrar Barack Obama nos Estados Unidos em outubro.

A oposição comemora, dizendo ser uma atitude anacrônica de nossa diplomacia. Por outro lado, se Dilma dissesse que iria ao encontro de Obama, a oposição poderia dizer que ela estava sendo fraca e "entreguista".

Faz parte do cotidiano dos governos enfrentar dilemas como esse. Cabe ter firmeza de decidir. Para um lado ou para o outro.

Pessoalmente, creio que Dilma deveria ir aos Estados Unidos.

As razões são muitas. A mais importante está no fato de que a relação entre países deve ser perene e independente dos governos do momento.

A segunda razão a favor de sua ida reside na oportunidade de cobrar compensações pelo constrangimento causado pelas denúncias.

Por fim, a terceira razão é que seria interessante Brasil apresentar uma atitude superior frente ao problema.

Reações emocionais são infantis e não devem fazer parte do repertório de uma nação com ampla tradição diplomática.

No final das contas, a decisão foi anunciada em conjunto para livrar a cara de ambos.