O futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deverá enfrentar duas fontes de pressão responsáveis pela derrubada de outras tentativas de ajuste na recente história política do país.
Uma vinda dos interesses contrariados, principalmente de ministros recém empossados, que chegam à Esplanada comprometidos com programas setoriais e propostas de apoiadores que geralmente implicam gastos.
Outra do próprio Palácio do Planalto, com origem no entorno da presidente, preocupado com o impacto da tesoura na popularidade da chefe. É preciso habilidade política e muita paciência para enfrentar esses poderosos grupos.