Tombini, Barbosa e Levy: o triunvirato do Dilma 2 para acertar ou acertar
A presidente acertou na escolha do triunvirato econômico. Dificilmente ela encontraria time mais qualificado e em dia com o mundo econômico-financeiro globalizado. Mas os resultados só virão se Joaquim Levy tiver êxito na política fiscal, sua principal preocupação.
Ele é um homem de currículo, que estará ali para operar, e não de política, capaz de atuar na articulação. Claro que precisará ter liberdade, elemento inerente ao exercício dessa função tão complexa, que no Brasil corresponde ao cargo nº 2 da República.
Sua escalação, na companhia Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central) significa que finalmente prevalece a estratégia receitada pelo ex-presidente Lula há um ano e meio, quando explodiram as manifestações e o governo ficou devendo uma resposta pronta e competente para enfrentar o novo cenário político e social que desaguou na difícil eleição deste ano.
É uma mudança e tanto, um figurino radicalmente oposto à que restava em vigor, o que equivale a um mea culpa tácito.