A notícia mais recente que circula no mercado sobre o Ministério do segundo governo Dilma informa que fracassou a operação para tornar Luiz Carlos Trabuco (Bradesco) ministro da Fazenda. Sobre Alexandre Tombini, que teria sido convidado a permanecer no Banco Central com missão trazer a inflação para a meta de 4,5% até 2016, não há novidades.
Até começar a se desfazer, após o almoço, a história da “contratação” do passe de Trabuco sugeria uma cartada capaz de obter repercussão altamente favorável, por tratar-se de um executivo financeiro de alto conceito, que acompanha de perto a política fiscal do governo. Seu nome seria fundamental de devolver a confiança no futuro, principal carência da economia brasileira no momento.
Trabuco tem larga experiência na operação bancária, mas mal conhece os meandros do poder, aptidão de grande importância para trabalhar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Além disso, ele assumiria num momento em que o governo está com sua articulação política desconectada no Congresso, é alvo de forte pressão do PT para ter mais influência na economia e há acumulo de problemas sobre a mesa de trabalho da presidente reeleita.
O dia terminou com as dificuldades para montar o Ministério do mesmo tamanho que elas estava ontem.