Fora do segundo turno, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, começou uma série de reuniões para definir se irá apoiar Dilma Rousseff (PT) ou Aécio Neves (PSDB) no segundo turno.
Nesta segunda-feira, 6, a ex-senadora reúne-se com correligionários da Rede Sustentabilidade, em São Paulo, para começar as definir estratégias. A vez do PSB será nesta quarta-feira, 8, onde será, por fim, decidido o apoio. No entanto, os partidos da coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPS, PPL, PSL, além da Rede que ainda não existe oficialmente) farão reuniões separadas para, depois, decretar a postura no segundo turno.
O deputado Walter Feldman, coordenador executivo da campanha presidencial da Marina Silva e porta-voz da Rede, afirmou à Agência Brasil que não descarta que os partidos da coligação adotem posturas diferentes no segundo turno, mas frisou que o esforço será construir uma posição única. “É um pouco cedo ainda [para definições]. Cada partido terá uma decisão interna. Depois, haverá uma reunião de toda coligação para saber qual possibilidade de resposta unitária. Vamos fazer de tudo para que a coligação se mantenha unida”.
O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, também defende que a coligação se mantenha unida. Ele, porém, já manifestou a intenção de apoiar o tucano Aécio Neves no segundo turno. O PPS reúne sua executiva nacional amanhã, 7, para discutir o assunto.