O mídia citou vários exemplos de tragédias que interromperam carreiras políticas, como as de Marcos Freire (PMDB) e José Carlos Martinez (PTB). A mais próxima do acidente que matou Eduardo Campos ganhou pouco destaque. Em outubro de 1982, morreu num acidente aéreo Cleriston de Andrade, ex-prefeito de Salvador e presidente do banco do estado, candidato ao governo da Bahia. Antonio Carlos Magalhães, lendária raposa política, pôs em seu lugar João Durval (PDT), hoje senador. Faltava um mês para a eleição e Durval era completamente desconhecido. ACM fizera uma troca rápido muito arriscada. Mas seu estilo agressivo de fazer política (principalmente campanha eleitoral), a repercussão emocional do desastre e os governos bem avaliados do velho político empurraram João Durval, na época deputado federal. Elegeu-se com 60% dos votos, na verdade dados a Antonio Carlos, um cacique autoritário, mas extremamente eficiente eleitoralmente.