Terminou com um carta de quatro páginas e um vídeo de 43 segundos postado na Internet a história de amor e ódio da senadora Marta Suplicy com o PT. Cinco meses depois de expor uma crise com a presidente Dilma Rousseff e com o partido, quando se desligou do Ministério da Cultura por meio de uma carta com críticas subliminares à correligionária, ela oficializou o divórcio atribuindo ao agora ex-cônjuge a responsabilidade pelo fim do matrimônio de 33 anos.
Segundo ela, o “PT acabou se desviando do caminho certo e se contaminando com o poder”. “Eu quero dizer hoje a vocês que eu não me desviei dos valores que meus pais me ensinaram e que eu ensinei aos meus filhos. Que eu não me desviei da luta por um país mais justo. E que por essas razões, eu deixo hoje o partido. Não para desistir do caminho que iniciei há trinta anos. Mas para continuar a segui-lo”, emendou Marta no vídeo que divulgou nas redes sociais. O PT já avisou que tentará obter o mandato da senadora na Justiça Eleitoral.
O destino da experiente política é praticamente certo. Será o PSB. A próxima batalha dela também está praticamente marcada: a corrida eleitoral de 2016 pela Prefeitura de São Paulo. O casamento acabou. A guerra está só no começo.
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