Para compensar a menor representação parlamentar, o movimento sindical tem usado as ruas e as mídias sociais para exercer pressão e, assim, equilibrar forças no Legislativo. Diante do êxito nas discussões em torno do projeto da terceirização, os sindicalistas devem investir contra outras matérias de interesse dos trabalhadores. No curto prazo, os alvos serão as medidas provisórias que tratam de temas trabalhistas.
Na MP nº 665, que trata do seguro-desemprego, o relatório apresentado abrandou o texto original ao reduzir os prazos mínimos de concessão do benefício. Porém, a votação do parecer foi adiada em função de pressões por mais mudanças. A MP nº 664, sobre auxílio-doença e pensão por morte, sequer teve o voto do relator apresentado.
A MP nº 672, que renova a política de valorização do salário mínimo, é outra que sofrerá forte pressão dos sindicatos para incluir os aposentados na proposta. A extensão dos critérios de reajuste do mínimo aos benefícios do INSS, se concretizada, terá grande impacto nas contas públicas.
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