As interpretações publicadas nas últimas horas sobre a designação do vice-presidente Michel Temer para a coordenação política sintetizam uma certeza: sua coragem para enfrentar problemas, uma característica do bom político. Temer poderia desculpar-se com a boa razão de que vice que é vice deve ser invisível.
Mão não poderia ausentar-se de um momento tão delicado, com a saúde da economia abalada, um ambiente favorável ao conflito e uma sequência interminável de problemas. Se uma de suas principais habilidades é a disposição para o diálogo e o maior problema é político, o vice não poderia recusar um chamado tão importante da presidente.
Foi a melhor escolha. Temer saberá fazer com que ela dê certo.