O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), colocou na pauta desta terça-feira (3) do plenário o segundo turno da proposta de emenda à Constituição que trata do orçamento impositivo. Para que seja votado, é preciso haver acordo entre os líderes para quebrar o interstício de cinco sessões entre a votação do 1º e do 2º turno.
A matéria foi uma das bandeiras de campanha de Cunha junto aos deputados. O governo não gostaria de votar a matéria neste momento por dois motivos. Primeiro, para não passar impressão de fragilidade e que não controla sua base. Segundo, porque preferia começar o segundo mandato votando as medidas do ajuste fiscal.
Vale ressaltar, porém, que o Congresso não pretende derrotar o governo na votação das medidas provisórias propostas pela equipe econômica. Ainda que sejam negociadas mudanças, elas serão aprovadas. Há reconhecimento de que são necessárias.