A terceira semana do ministro Joaquim Levy no Ministério da Fazenda será uma verdadeira maratona. Hoje, às 14 hs, ele estará na sede da Fiesp, em São Paulo, para debater mudanças nos direitos trabalhistas com empresários e dirigentes sindicais. Em sua companhia estarão os colegas Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Nelson Barbosa (Planejamento), Manoel Dias (Trabalho) e Carlos Gabas (Previdência Social).
Em seguida viajará para a Suiça, para leva a mensagem da nova política econômica a Davos. “O Brasil é uma economia que tem grandes recursos e que vem passando por uma transformação. É um país com bastante maturidade política e que, diante de mudanças importantes no mundo, também sabe fazer mudanças em termos de condução da política macroeconômica”, será seu discurso.
O presidente do Banco Central, AlexandreTombini, também vai reforçar a ideia de que o governo brasileiro partiu para um caminho mais austero e de maior preocupação com o combate à inflação. Ele chegará a Davos logo depois de participar da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na quarta-feira. A expectativa do mercado é que a taxa básica de juros (Selic) aumente 0,5 ponto percentual. Se isso ocorrer, os juros chegarão a 12,25% ao ano.