01- O que o PT defende em termos de votações para o restante do ano na Câmara?
A votação das medidas provisórias, o Orçamento e a Reforma Política. Acho que está de bom tamanho. Tem também a questão do Marco Civil da Internet que já estava colocada em pauta e o PT possui uma posição clara. O relator, Alessandro Molon (PT-RJ), está recolhendo novamente assinaturas dos líderes e eu assinei para que a matéria retorne à pauta nesta semana.
02- Com relação à eleição da presidência da Câmara, o senhor acredita que haverá mesmo candidaturas avulsas contra a do PMDB?
é possível. Podem ter outros candidatos, mas a candidatura do Henrique Eduardo Alves (líder do PMDB) está bem consolidada. Tem o apoio do PT e do próprio PMDB, que são os dois maiores partidos. E agora é preciso começar a construir com os demais partidos para tentar que se tenha uma chapa única. Mas nada impede que se tenham outros candidatos. Existem alguns se movimentando, mas ninguém mostrou a cara até agora.
03 – O apoio do PT à candidatura do PMDB reflete um desejo partido em reeditar a parceria na sucessão presidencial em 2014 ou o PSB pode tomar o posto?
Eu acho que ajuda. é evidente, pois o PMDB é um partido parceiro que tem ajudado a governar o país. Tem, inclusive, o Vice-presidente, Michel Temer. Mas o acordo tem a ver com o apoio do PMDB à candidatura do Marco Maia à presidência da Casa na eleição passada. Houve um acordo na época de apoiarmos o PMDB (na sucessão). é disso que se trata e o PT vai cumprir o acordo. Com relação ao PSB, é possível. Tudo é possível