A pressão pelo aumento de gastos vem de todos os lados. Mas a prioridade do governo é preservar espaço no Orçamento para medidas que estimulem a economia. Nesse sentido, a presidente Dilma Rousseff tem mandado mensagens tanto para servidores em greve quanto para parlamentares de que não concorda com um aumento nos gastos correntes.
Na semana passada, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que há diversas propostas em análise no Congresso Nacional que têm impacto fiscal de médio prazo, mas que ele não vê espaço para a sua aprovação.
Da mesma forma, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, insistiu que não haverá aumentos de salários para o funcionalismo este ano. Por isso, servidores das dez agências reguladoras declararam-se em estado de greve a partir desta segunda-feira professores estão em greve há quase 50 dias. A Polícia Federal também ameaça parar.
O objetivo dos servidores é garantir algum reajuste pelo menos para 2013. Eles próprios sabem que para este ano será complicado.