O governo boliviano vai aproveitar a Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), que começou ontem, em Cochabamba, para pedir mais uma vez uma saída ao mar.
A Bolívia pretende obter a ratificação de uma resolução da OEA aprovada há 33 anos e que declara "de interesse hemisférico permanente" a busca por uma "solução equitativa" à demanda marítima.
O representante boliviano na OEA, Diego Pari, informou que o país vai aproveitar que a condição de anfitrião do encontro para "fazer notar o descumprimento" da resolução por parte do Chile.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse recentemente que a Assembleia Geral deve ter dois temas principais: o conflito da Argentina pela soberania das Ilhas Malvinas e a demanda boliviana pela saída ao mar.
A Bolívia perdeu para o Chile a sua saída para o mar durante a Guerra do Pacífico (1879-1883), na qual territórios peruanos também passaram a ser controlados pelos chilenos. A reunião da OEA está marcada para os dias 3 a 5 de junho, em Cochabamba, na Bolívia.