O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que pode alterar o cronograma de ações da comissão, caso o empresário goiano Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, não apareça para prestar depoimento. Na semana passada, a defesa do empresário pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) um habeas corpus para ele não depor à CPMI, sem que tenha acesso amplo a todos as informações que estão em poder da comissão. "Devo alterar [o cronograma] se ele não depuser, o plano de trabalho deverá sofrer os ajustes necessários. Não altera negativamente. O relator está com um norte muito bem posicionado. Depois dos depoimentos dos delegados, o depoimento do acusado é importante, mas, certamente, o relator já tem os planos alternativos para o caso de ele exercer suas garantias, de ficar calado ou de o Supremo decidir liberando sua presença aqui", disse o presidente. (Agência Brasil)