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Burocracia emperra a estocagem de etanol

O dólar bateu no esperado R$ 1,90 na semana passada, o que estimula as exportações que, somadas aos benefícios do crédito interno mais barato, servem de incentivo, como queria o governo, para indústria e o varejo retomarem o crescimento. Esse processo demandará maior consumo de combustíveis. E projetos que estavam na gaveta, como os bilhões de reais prometidos para a estocagem de etanol, podem sair do papel. Isso só não ocorreu ainda porque, com o dólar baixo, as importações do produto não pesavam no bolso dos consumidores nem criavam impacto na inflação. Em fevereiro, o governo liberou R$ 4,5 bilhões para financiar a estocagem de etanol combustível, mas até agora a regulamentação pelo Tesouro Nacional da linha de crédito aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) não foi divulgada. A expectativa inicial era a de que os produtores interessados já pudessem manifestar o interesse no financiamento a partir deste mês. Procurado, o Ministério da Fazenda não explicou a razão do atraso. (Correio Braziliense)