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Dilma quer juro baixo como marca

Se é cedo para prever os efeitos eleitorais da mudança da regra da caderneta de poupança, a medida adotada ontem pelo governo Dilma Rousseff desagrada e causa apreensão sobretudo por ser decidida à moda antiga, sem discussão prévia no Congresso, muito embora o assunto já fosse tema de debate devido às sucessivas quedas nas taxas de juros. Na prática, trata-se de um "pacote" embrulhado com um certo viés ideológico. Centenária, a caderneta de poupança é um tabu para os políticos. Nem mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, guru e o grande eleitor de Dilma, levou adiante a ideia quando a taxa Selic caiu para 8,75% ao ano, em meados de 2009. Atualmente ela está em 9% anuais. à época, a mudança chegou a ser anunciada pelo governo, mas Lula preferiu não submeter a medida a um Congresso onde mudanças na poupança são vistas como algo que tira votos, o horror de todo político. (Valor Ecoômico)