O governo vai apressar as mudanças na remuneração da poupança para permitir novos cortes de juros. A presidente Dilma Rousseff pediu cálculos ao ministro Guido Mantega (Fazenda). A alter-nativa mais bem recebida é vincular o rendimento à Selic (taxa básica), que hoje está em 9% ao ano. Se a nova regra entrar em vigor em maio, é possível que, em um primeiro momento, a nova poupança tenha ganho maior do que o atual, de 6,17% ao ano mais a TR. Se for adiada para o fim do mês, a vantagem pode desaparecer, porque a expectativa é de novo corte da Selic dia 30. Dilma pode apresentar o estudo hoje em reuniões com parlamentares, sindicalistas e empresários. (O Estado de S.Paulo)