A mudança na regra de remuneração da poupança ganhou ontem o primeiro sinal oficial do Palácio do Planalto. Ao contrário das negativas dos integrantes da equipe econômica, a presidente Dilma Rousseff deixou em aberto a possibilidade de alterar o rendimento da poupança – e abrir espaço para reduzir a taxa básica de juros (Selic) sem causar fuga de recursos dos fundos de investimentos para a caderneta. A reação no mercado financeiro foi imediata. Os investidores aumentarem suas apostas no mercado futuro, elevando a quase 90% a probabilidade de um novo corte de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central. A expectativa predominante é que o BC corte os juros em 0,50 ponto para 8,5% ao ano. (Agência Estado)