Os indicadores de inadimplência que tanto surpreenderam pelo movimento de alta nos primeiros três meses deste ano devem se acomodar já a partir do segundo trimestre, preveem os economistas-chefes da Serasa Experian, Luiz Rabi, e da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas. A discussão sobre atrasos nos pagamentos de dívidas, tanto de pessoas físicas quanto de jurídicas, voltou à tona com a onda de divulgação de balanços de bancos relativos ao primeiro trimestre deste ano. O Bradesco, por exemplo, divulgou nesta segunda-feira, em seu balanço trimestral, que suas despesas com provisões para devedores duvidosos cresceu 16,3% no primeiro trimestre comparativamente ao quarto trimestre de 2011, para R$ 3 bilhões. O aumento do provisionamento teria ocorrido em resposta ao aumento da inadimplência, de um nível de 3,9%, no quarto trimestre de 2011, para 4,1%, no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da própria instituição. (Agencia Estado)