De malas prontas para o presídio da Papuda, no Distrito Federal, Carlinhos Cachoeira é um homem pressionado que começa a mandar recados ao Congresso. Ao longo da última semana, O GLOBO ouviu pessoas próximas ao bicheiro, que relatam a indignação de Cachoeira por ser tratado como o líder máximo de uma organização criminosa. Cachoeira rejeitou proposta para ser beneficiado pela delação premiada. Porém, de acordo com o relato de familiares, pensaria em comparecer à CPMI, caso instalada, para responder às perguntas sobre o seu envolvimento com políticos de diferentes partidos. Segundo os mesmos interlocutores, por ora, os políticos graúdos, "verdadeiramente amigos da família", não o abandonaram. Apesar do regime rigoroso no presídio de segurança máxima de Mossoró, Cachoeira recebe relatos sobre a evolução do noticiário. (O GLOBO)