O presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, prevê uma baixa nas atividades do setor como consequência, principalmente, da demora na retomada do nível de encomendas da Argentina e da Rússia. Segundo ele, os produtores estão se queixando também da elevação de custos causada pela quebra da safra de milho, no Rio Grande do Sul. No entanto, o impacto desses entraves só deverá ser mais visível no ano que vem e terá efeito temporário, sentido apenas no curto prazo. Com relação à Argentina, Camargo Neto afirmou que "existe uma insegurança jurídica e há falta de transparência na relação comercial. A gente não sabe o quê, quando e como será liberado [o comércio de carne suína para o país vizinho]", embora o governo brasileiro tenha informado que os entendimentos entre as equipes técnicas estão em andamento. (Agência Brasil)