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Violência, greves e denúncias isolam Agnelo

Abandonado e criticado por antigos aliados políticos em meio a uma crise institucional, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), trocou ontem o comando da Polícia Militar. A medida, que se segue a uma série de mudanças na cúpula de sua administração, ocorreu depois que uma operação tartaruga dos policiais provocou uma expressiva alta dos índices de violência na capital federal durante o feriado da Semana Santa. Foi a segunda troca na chefia da PM desde o início do ano. A situação política de Agnelo também se deteriora devido a rumores de que a investigação da Polícia Federal sobre a exploração ilegal de jogos de azar pelo empresário Carlinhos Cachoeira pode atingir a equipe direta do governador do Distrito Federal, o que é negado por integrantes da cúpula do governo local. Ontem, os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB) e Cristovam Buarque (PDT), que foram aliados do petista na campanha eleitoral de 2010, fizeram críticas contundentes à administração do petista. Apontaram o aumento da violência, o descumprimento de acordos com professores da rede pública, que estão em greve, incompetência e escândalos. O tom foi de rompimento. (Valor Econômico)