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Preço de serviço desacelera, mas ainda não é tendência

A desaceleração no ritmo de alta dos preços de serviços – que surpreendeu economistas na prévia de março do índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA-15, do IBGE – vem ocorrendo desde dezembro, segundo levantamento feito pela Fundação Getúlio Vargas, a pedido da Agência Estado. A inflação dos serviços acumulada em 12 meses, dentro do índice de Preços ao Consumidor (IPC), da FGV, atingiu 6,98% em novembro; em fevereiro, já havia recuado para 6,28%. No mesmo período, o IPC medido em sete capitais brasileiras saiu de um acumulado de 6,28% em 12 meses para 5,62%. Apesar de hoje ter sido divulgado um indicador (IPC-S) que ainda mostra um peso grande do setor de serviços sobre a inflação, o recuo paulatino nos preços do segmento eleva as dúvidas sobre o resultado do IPCA fechado de março, que será divulgado na quinta-feira pelo IBGE. A Consultoria Tendências calcula que o aumento nos serviços dentro do IPCA-15 – excluído o item passagens aéreas, por conta da alta volatilidade nos preços – saiu de 1,57% em fevereiro para 0,51% em março. A desaceleração ficou acima do esperado nos itens alimentação fora de casa, aluguel residencial, manicure, cabeleireiro, e conserto e manutenção. (Agência Estado)