A organização não governamental (ONG) ambientalista Greenpeace continua a acreditar que a fonte nuclear para geração de energia elétrica pode ser descartada no Brasil. Hoje, "as usinas Angra 1 e 2 atendem só a 2% da geração elétrica brasileira", argumenta o coordenador da Campanha de Clima e Energia da ONG, Pedro Henrique Torres. Para ele, com um programa de eficiência energética, que inclua a instalação de placas solares nas casas, ou ampliação dos parques eólicos (que geram energia usando a força dos ventos), o país conseguiria produzir com facilidade esses mesmos 2% de energia. Torres destacou que os acidentes ocorridos em todo o mundo, como no Japão, no ano passado, e na Ucrânia, em 1986, reforçam a tese que não vale o risco de se investir na geração de energia nuclear. "é muito caro, é arriscado e o lixo atômico demora milhares de anos para se decompor", alega. (Agência Brasil)