Com a presidente Dilma Rousseff a mais de 15 mil quilômetros de distância de Brasília, o governo federal recebeu uma trégua do Congresso e conseguiu aprovar o texto base da Lei Geral da Copa. O tema mais polêmico, a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante o Mundial, acabou empurrado para os governadores dos Estados que proíbem a comercialização nas praças esportivas – o que inclui o Rio Grande do Sul. Aausência de Dilma, que estava na índia, de certa forma desanuviou o ambiente, acalmando até a oposição. Promessas de aliados do governo de que o Código Florestal entrará na pauta em abril aumentaram a boa vontade dos adversários. O relator da Lei Geral da Copa, Vicente Cândido (PT-SP), fez até um agrado ao PSDB: incluiu no texto uma proposta do tucano Ruy Carneiro (PSDB) que reserva 1% dos ingressos dos jogos do Mundial para pessoas com deficiência. Quanto à bebida, o que a Lei da Copa fez foi anular o trecho do Estatuto do Torcedor que trata do assunto. A proposta seguirá agora para apreciação do Senado. (Zero Hora)