A desaceleração do crescimento nos países emergentes, assim como no resto da economia mundial, é o principal assunto na pauta da quarta reunião de cúpula do grupo Brics, que reúne a partir de hoje, em Nova Délhi, capital da índia, as cinco maiores potências emergentes: Brasil, China, índia, Rússia e áfrica do Sul. A presidente Dilma Rousseff desembarcou ontem no início da tarde (horário local) na capital, tendo na agenda outra preocupação: a crise europeia. Segundo a embaixadora Maria Edileuza Fontenele Reis, principal negociadora do Brasil no Brics, desaceleração e crise dominarão os debates. – A redução da economia global é um assunto que preocupa todos: Brics, países em desenvolvimento e desenvolvidos – disse Edileuza, acrescentando que, com relação à crise europeia, o Brics vai reiterar sua posição. – Os países do Brics, em 2012, serão responsáveis por 56% do crescimento mundial. O G-7 (que reúne os sete países mais ricos do mundo: Estados Unidos, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Japão, Canadá e Itália) vai responder por 9%, menos que a América Latina, com 9,5%. Só isso já é eloquente. (O Globo)