às vésperas da segunda reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em 2012, abriu-se uma polêmica no mercado financeiro. Alguns economistas e o mercado de juros futuros se apoiam no argumento de que o ‘tsunami monetário' esteja atingindo o Brasil atraído pelo diferencial de juros. A Selic, atualmente em 10,5%, continua na lista das taxas mais altas do mundo, mas esse grupo de economistas acredita que uma queda maior, de 0,75 ponto porcentual, diminuiria o poder de a taxa atrair de moeda estrangeira. Um outro grupo usa a teoria econômica para contestar esse argumento. Nas mesas, os operadores estão desde quinta-feira assumindo nos negócios com juros futuros um corte mais agressivo, de 0,75 ponto porcentual, da taxa básica de juros (Selic) em março, dos atuais 10,50% para 9,75% ao ano. Antes da injeção de capital do Banco Central Europeu, que desencadeou o forte aumento da liquidez internacional, as apostas eram de corte de 0,50 ponto porcentual. Dentre os Departamentos Econômicos, três já elevaram suas projeções de corte de juros. (Jornal do Commercio)