Os médicos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva detectaram dois pequenos focos de infecção, um em cada pulmão, mas ainda não identificaram o agente causador da pneumonia que levou o ex-presidente a ser internado anteontem no Hospital Sírio-Libanês. Por isso, o tratamento dado a Lula, que no domingo estava com febre e dor de garganta, será amplo: além de duas semanas de antibióticos, será submetido a antivirais e antifúngicos. – Por não termos definido qual o micro-organismo (da pneumonia), se faz uma cobertura mais ampla (de tratamento) – explicou ontem, em entrevista coletiva no Hospital Sírio Libanês, o oncologista Artur Katz, um dos médicos do ex-presidente. Segundo a equipe médica que acompanha Lula, a doença está relacionada com a queda de imunidade provocada pelo tratamento contra um câncer na laringe, detectado em outubro passado. (O Globo)