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Aneel dá alívio para distribuidoras de energia

O setor elétrico enfrenta um de seus momentos mais críticos. Os reservatórios das hidrelétricas estão cada vez mais vazios, metade das obras para transmissão de energia estão atrasadas e as distribuidoras estão com dificuldade de honrar suas dívidas. Com a falta de chuvas, os reservatórios das hidrelétricas mais importantes do país estão cada vez mais vazios. Furnas, no sul de Minas Gerais, chegou nesta quarta-feira (9) a 28,8%. Marimbondo, na divisa entre São Paulo e Minas, está com 18,9%, segundo Bom Dia Brasil desta sexta-feira. O governo, no entanto, afirma que não haverá racionamento de energia, embora o custo para evitar essa medida esteja ficando muito alto. A estiagem também prejudica as empresas distribuidoras que precisam comprar energia mais cara, no chamado mercado à vista. E parte desse custo não é coberto pelas tarifas.
A Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) concordou em adiar desta quinta-feira (10) para o dia 31 de julho o pagamento da prestação de R$ 1,3 bilhão que as distribuidoras teriam que fazer. Com a medida, as empresas ganharam algum tempo, mas até o fim do mês têm que encontrar uma solução definitiva para o problema de caixa. Em março, elas conseguiram um empréstimo de R$ 11 bilhões. O dinheiro, que deveria cobrir despesas do ano todo, já acabou. Agora, as empresas esperam mais uma ajuda do governo. Essa é uma das bombas com efeito retardado mais sérias da área econômica.