A retirada do PTB da coligação de Dilma Rousseff foi uma má notícia no dia da convenção do PT que lançou a presidente à reeleição. A sigla alinhou-se a Aécio Neves, do PSDB, que fez um voo rasante sobre os pequenos partidos nos últimos 15 dias. A decisão do partido, que tem uma bancada de 17 deputados, tira 40 segundos do tempo da propaganda eleitoral gratuita da candidata, e foi recebida com desolação no governo, que precisa dar uma demonstração de força num momento difícil para Dilma Rousseff. Dividido entre o grupo que quer a candidatura própria e os governistas, o PR também resolveu puxar o tapete do Planalto e esperar até o final do mês para decidir. O PP é outro que não oferece garantias totais à presidente, depois que sua candidata ao governo do Rio Grande do Sul, senadora Ana Amélia, amiga de Aécio, disparou na frente nas pesquisas. Depois ela uma das três mulheres que passaram a sonhar com a hipótese de ser vice na chapa do tucano. A decisão sai no fim do mês.