Apesar de todo o terrorismo psicológico feito em torno da Copa, as coisas funcionaram, no primeiro dia, como no Brasil: mais ou menos bem. E tudo deu certo. Não houve caos nos aeroportos, nem bloqueios para chegar no Itaquerão. Nem manifestações robustas. Nem fracassos na infraestrutura.
O que aconteceu em termos de manifestação ficou entre os chatos que precisam de uma causa radical para dar cor às suas vidas e alguns sindicatos envergonhados, com suas reivindicações salariais. As manifestações foram mais menos do que mais. A organização em torno do jogo foi mais ou menos boa. A festa de inauguração também foi mais ou menos legal. Mas não foi um fracasso.
Foi ridículo ver a televisão dando cobertura para meia dúzia de gatos pingados jogando pedra em agências da Caixa. No final das contas não houve nenhuma manifestação relevante. Tudo correu bem. E o Brasil ganhou um jogo difícil. Aliás, ganhou dos nervos, do adversário e dos que torcem para a Copa dar errado. Quem ganhou um capilé foi Dilma que, en passant, apareceu na transmissão da Rede Globo comemorando muito o primeiro gol de Neymar.