Decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio de Mello, criou novo impasse na campanha de Lula. Na interpretação do TSE, a lei eleitoral proíbe reajustes salariais até 180 dias antes das eleições, mesmo em casos específicos ou em se tratando de reestruturação de carreiras. Ontem deveria ter sido assinada uma Medida Provisória beneficiando 256 mil servidores. Mais cinco MPs estavam sendo preparadas para beneficiar 1,3 milhão de pessoas (O Globo). Para o jornal O Estado de S.Paulo criou-se um impasse porque a Advocacia Geral da União interpreta como legais alguns desses reajustes. O mesmo jornal publica também que os militares ficaram irritados com o Palácio do Planalto, pois vinham insistindo desde janeiro na necessidade de um reajuste de 10%.