Governo e entidades empresariais brasileiras, entre elas a Câmara Americana de Comércio de São Paulo (AmCham), CNI, a FIESP, entre outras estão mobilizados para conseguir manter o Brasil na lista de países beneficiados pelo Sistema Geral de Preferências (SGP). A estratégia é de convencer as empresas norte-americanas de que elas seriam as maiores prejudicadas com a exclusão do Brasil.
A embaixada tem promovido eventos e o escritório da FIESP em Washington já teria visitado 150 parlamentares. Caberá ao novo Congresso americano votar a renovação do SGP, que acaba no dia 31 de dezembro. Alguns parlamentares defendem a idéia de que o sistema deve ser renovado, mas somente para beneficiar as nações menos desenvolvidas.
Em 2005, as exportações aos EUA, o principal parceiro comercial individual do Brasil, alcançaram US$ 24,4 bilhões. Cerca de US$ 3,6 bilhões das vendas foi feita utilizando o SGP, representando uma economia às empresas americanas de US$ 128 milhões.
Distrito aduaneiro dos EUA | Vendas do Brasil aos EUA via SGP | Economia gerada com a isenção de impostos | % em relação ao total das vendas via SGP | Nº de produtos brasileiros importados |
Norfolk | US$ | US$ | 15% | 243 |
Nova York | US$ | US$ | 14% | 629 |
Houston-Galveston | US$ | US$ | 12% | 349 |
Baltimore | US$ | US$ | 9% | 182 |
Charleston | US$ | US$ | 8% | 349 |
Miami | US$ | US$ | 7% | 641 |
Nova Orleans | US$ | US$ | 5% | 461 |
Mobile | US$ | US$ | 5% | 24 |
Chicago | US$ | US$ | 4% | 275 |
Savanna | US$ | US$ | 4% | 206 |
Philadelphia | US$ | US$ | 4% | 153 |