A administração dos interesses de corporações e movimentos ideológicos travestidos de movimentos populares é um grave desafio para Lula.
Com o início das cobranças para que o governo mude a política econômica, termina a trégua eleitoral. Os movimentos sociais querem ter mais voz no segundo mandato de Lula. Querem ser ouvidos, não apenas, na recomendação de que o governo não fique preso à ortodoxia da política econômica.
Para tal, já começaram a preparar sua pauta de reivindicação através de discussões que terão a partir deste mês. Os metalúrgicos, por exemplo, já pediram a cabeça de Henrique Meirelles e demais diretores do BC. Outros, mais exaltados, ameaçam romper com o atrelamento ao Palácio do Planalto, segundo publica o jornal Valor Econômico.
O MST também já anunciou o fim da trégua eleitoral e, no início do ano, irá retomar as invasões de propriedades rurais.