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PT discute rumos e mantém candidatura

A reunião do Diretório do PT, realizada no final de semana em São Paulo, não adotou qualquer providência em relação aos envolvidos no escândalo do dossiê, mas decidiu pela antecipação do congresso para debater o futuro do partido. O congresso, que estava previsto para setembro, foi antecipado para os dias 6, 7 e 8 de julho do ano que vem. 


 


PT decidiu ainda contar uma candidatura própria para concorrer à presidência da Câmara. O nome do líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (SP), é o indicado para disputar o posto ocupado por Aldo Rebelo (PCdoB-SP) que enfrenta dificuldades pelo fato de seu partido não ter superado a cláusula de barreira.


 


Outra decisão foi a de reduzir o mandato do presidente. É uma forma paliativa e indireta de tratar a volta de Ricardo Berzoini de voltar ou não à presidência. Ele continua afastado da presidência do PT e se recusa a pedir demissão (O Estado de S. Paulo). Lula, pelo seu lado, não quer Berzoini no cargo tendo em vista seu envolvimento com a operação conhecida como dossiê Cuiabá.


 


Ao participar da renião, Lula conclamou o partido a se tornar uma exemplo para o Brasil.   Na seqüência, o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci,  defendeu a necessidade da criação de um código de ética para resgatar a imagem do partido.  A idéia enfrenta resistência no partido. Alguns acreditam que a adoção de um código de ética de atuação partidária seria uma espécie de confissão de culpa pelos fatos ocorridos.