De acordo com matéria do Estado de São Paulo de ontem, “Dos R$ 503,9 bilhões de investimentos previstos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), R$ 384 bilhões serão bancados com dinheiro público do Orçamento da União, das estatais federais e de financiamentos de bancos oficiais”.
Para a ministra Dilma Rousseff, “é dinheiro público direto na veia”. É aí que reside o problema. Com o governo gastando muito os juros podem não baixar da forma adequada e a carga tributária continuará alta.
Ambos problemas afetam a capacidade do setor privado em investir. Assim, o estado continuará sendo o agente principal do investimento nos próximos anos já que 76% dos gastos do PAC serão públicos. Nada de novo no Brasil.
A fórmula já foi tentada e terminou fracassando. Gerou a imensa dívida pública, as renegociaçoes de dívidas das empresas públicas e dos estados com o Tesouro e, ainda, episódios como o calote do Plano Collor.