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Segundo turno ameaça favoritismo

No entanto, caso a decisão ocorra no segundo turno, o favoritismo de Chinaglia pode sofrer um revés. Dependendo do volume de votos a seu favor no primeiro turno, a sua derrota passa ser possível. Tendo menos de 220 votos no primeiro turno, o risco de perder aumenta. Portanto, caso seu favoritismo não seja confirmado em primeiro turno, passa a ser relativo no segundo.


Contra Arlindo também pesa o desagrado do PSB, PDT e PC do B e da oposição com os seus movimentos na campanha e o discurso de muitos de que o PT é hegemônico e não abre espaços para os aliados. Lembram do período recente da presidência de João Paulo Cunha (2003-2004) e temem um PT forte demais.


Por fim, um detalhe importante. Aldo Rebelo, ainda que politicamente mais fraco, é mais querido pelos deputados do que Chinaglia, visto como pouco simpático. Em uma votação secreta e apertada, detalhes como simpatia e bom relacionamento podem fazer a diferença. Paulo Delgado (PT/MG) perdeu a disputa para o TCU no final do ano passado, dentre outros fatos, por ser considerado antipático e pernóstico.