Lula gosta de reformas longas. A primeira demorou mais de nove meses e terminou com um episódio grotesco: a demissão de Cristovam Buarque pelo telefone. A segunda reforma demorou mais de três meses. Agora, para nomear o ministério do segundo governo, Lula vai cozinhando o galo e vai atravessar fevereiro sem ministério novo. Vai ficar para março. Quem está gostando são os ministros interinos. Nunca imaginaram tamanha bocada na vida. Querem que a reforma continue bem devagar.