Os governadores do Sudeste apresentaram 13 medidas para combater a violência e a criminalidade:
1)Criar um tipo penal específico contra a formação de facções criminosas nos presídios e milícias que dominam territórios urbanos;
2)Aumentar as penas dos crimes contra a incolumidade pública (contra os meios de transporte público, como os incêndios em ônibus, e contra meios de comunicação, entre outros);
3)Aumentar as penas para o motim de presos;
4)Aumentar a pena para homicídio contra policiais, magistrados, juízes e agentes prisionais no exercício da função;
5)Incluir como falta grave, na Lei de Execuções Penais, a posse de celular ou outro meio de comunicação por presidiários;
6)Determinar que as prestadoras de serviço de telefonia (e não apenas o poder público) impeçam a recepção do sinal em presídios;
7)Obrigar os criminosos ligados a organizações criminosas a repararem os prejuízos materiais causados a suas vítimas, tornando indisponíveis os bens dos acusados;
8)Aumentar o rigor na execução da pena de quem praticou crime hediondo, aumentando o tempo exigido para abrandar do regime penitenciário;
9)Permitir que criminosos condenados utilizem a delação premiada, na identificação de de cúmplices, localização de vítimas com vida e recuperação de produto do crime;
10)Restaurar a obrigatoriedade do exame criminológico, na transferência de condenados para regime menos rigoroso ou livramento condicional, a critério do juiz de execuções penais;
11)Criar programa de subsído habitacional para policiais e agentes penitenciários;
12)Aumentar o tempo máximo de internação permitido no Estatuto da Criança e do Adolescente para crimes praticados com violência ou grave ameaça (atualmente o limite é de três anos)
13)Aprovar os quatro projetos de reforma do Código de Processo Penal (para acelerar julgamentos, restringir recursos.
Como se ve, proposta não falta. Já vontade política!