Tanto Arlindo Chinaglia (PT/SP) quanto Renan Calheiros (PMDB-AL) estão preocupados com as agendas de debate e votação na Câmara no Senado.
Na Câmara, Chinaglia teme o esvaziamento da pauta já que as medidas provisórias do PAC estão em fase final de aprovação e que se torne refém da discussão sobre os salários dos deputados.
No Senado, Renan não quer que o debate fique emparedado entre o PAC e a CPI de Apagão Aéreo. Quer ter temas positivos que projetem uma imagem positiva da instituição.
Pelo seu lado, Arlindo Chinaglia tenta um acordo com os líderes partidário para, até o final de maio, tentar votar alguns aspectos da reforma política. Tem também a prorrogação da DRU e da CPMF.
Outros temas não faltam. A título de sugestão, vou listar alguns. Chinaglia pode vitalizar o debate dos seguintes projetos de lei: Novas Normas Contábeis, Lei de Imprensa, Cadastro Positivo, PL-183 sobre Iss, Convergência Tecnológica, Agências Reguladoras, Defesa da Concorrência, Autonomia do Banco Central, entre outros temas.
No Senado, Renan poderia se dedicar à proposta de emenda Constitucional que trata dos precatórios, ao pacote de segurança que está sendo discutido na Comissão de Constituição e Justiça, dentre outros temas.
Creio que Renan também poderia dedicar seus esforços para criar um debate sobre os problemas do Brasil e sesus desdobramentos nos próximos 20 anos.
Acho que um exercício de futurologia iria ser um bom estímulo para o Congresso se voltar para questões críticas como a Previd6encia, educação, Segurança Pública, entre outros.