O presidente da Bolívia, Evo Morales, foi alvo hoje de duras críticas de senadores que compõem a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Por força da apreciação de um voto de solidariedade aos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), que levaram um “bolo” de Morales em uma cerimônia do Congresso Nacional, em 14 de fevereiro, os parlamentares lembraram o constragimento daquele dia e redobraram a censura ao boliviano. “Aquilo foi ridículo. O Renan ficou acabrunhado”, disse o senador Mão Santa (PMDB-PI). O conterrâneo Heráclito Fortes (DEM) recordou o empenho das duas Casas para o evento. “Ficamos com a banda toda montada e o cerimonial teve todo um trabalho”. Para Pedro Simon (PMDB-RS) foi um “negócio vexatório”.