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Crise financeira poderá aumentar procura por atendimento no SUS

A crise financeira mundial extrapola os limites econômicos e pode influenciar até a rede pública de saúde. Para o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antônio Alves de Souza, a migração de beneficiários de planos saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS) será uma das consequências indiretas que o país enfrentará. O secretário disse que diante desta situação será preciso umas alternativas governamentais e a priorização das áreas mais afetadas.


De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em setembro de 2008 a saúde complementar contava com 40,8 milhões de beneficiários em planos de assistência médica privada, destes 73,5% são vinculados a planos coletivos. O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida, afirma que até o momento não foi sentido nenhum efeito da crise, mas as férias coletivas anunciadas pelas empresas são prenúncio de demissão. O segmento atende  a 35,13% dos beneficiários dos planos de saúde e tem 670 operadoras em todo o país.