O encolhimento expressivo das linhas de crédito dos bancos às empresas e a queda brutal da demanda agregada são os principais fatores que estão levando muitas companhias a adiarem ou suspenderem bilhões de reais de investimentos no Brasil. Economistas de mercado, empresários e acadêmicos ouvidos pela Agência Estado ponderam que nesta conjuntura a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) deverá registrar uma expansão ao redor de 3% neste ano, o menor crescimento desde 2005. Dados do IBGE mostram que os investimentos em produção avançaram 19,7% na comparação dos terceiros trimestres de 2007 com 2008. Para o ano fechado de 2008, as projeções são de uma alta de 13%.