A guerra entre os partidos políticos pelo comando das comissões permanentes emperra o trabalho de deputados e senadores e caminha para um cenário de paralisia legislativa. A falta de acordo sobre a distribuição reflete as articulações em torno da eleição dos peemedebistas Michel Temer (SP) e José Sarney (AP). No caso do Senado, a situação é mais delicada. A disputa pelas 11 comissões trava as votações em plenário e ameaça se estender por mais três semanas. O principal ponto de atrito é a Comissão de Relações Exteriores (CRE). Fernando Collor (PTB-AL) não abre mão dela, reivindicada também pelo PSDB. Já na Câmara, o cenário caminha para um desfecho até a próxima terça-feira (17), prazo estabelecido por Temer para que os partidos se acertem.