O líder da bancada fluminense do PMDB, deputado Eduardo Cunha, confirmou na semana passada a indicação do deputado Bernardo Ariston para a presidência da Comissão de Minas e Energia da Câmara. A efetivação dos parlamentares nos cargos, no entanto, só ocorrerá esta semana. Para emplacar Ariston, seu nome preferido, Cunha administrava um embate interno travado entre Ariston e o deputado Edson Ezequiel (PMDB-RJ), que também cobiçava o cargo com um currículo mais afinado com o assunto – engenheiro de formação, titular da Comissão Especial do Pólo Petroquímico. Os dois deputados ingressaram no PMDB pelas mãos do ex-governador do Rio Anthony Garotinho, mas Bernardo Ariston levava vantagem por ser filho do ex-secretário do Gabinete Civil do ex-governador, José Augusto Ariston, braço direito de Garotinho e um dos principais nomes do PMDB fluminense, ao lado do presidente da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani. Sua formação, entretanto, não se afina com a Comissão de Minas e Energia: bacharel em Direito e radialista, foi secretário municipal de Turismo da Prefeitura de Arraial do Cabo (RJ).